Green Day põe The Town no bolso em show catártico que critica 'bastardos fascistas' e traz essência punk

  • 08/09/2025
(Foto: Reprodução)
Green Day troca letra de ‘American Idiot’ para criticar Trump Com quase duas horas de duração, o show do Green Day no The Town deste domingo (7) foi um verdadeiro espetáculo. O trio americano colocou o festival no bolso, ao contagiar uma multidão com toda sua rebeldia punk exemplar.  FOTOS: Veja imagens do 2º dia FOTOS: Famosos no festival O show começou pontualmente, às 23h15. A apresentação iniciou de jeito majestoso, com hits de rock de arena como: “Bohemian Rhapsody”, “We Will Rock”, ambas do Queen, e “Blitzkrieg Bop”, dos Ramones. O momento teve ainda alguém fantasiado de coelhinho (com a típica gravatinha vermelha e camiseta preta da banda) dançando de um lado para o outro. Green Day se apresenta no The Town 2025 Fábio Tito/g1 Quando o trio entrou no palco, o público já estava em catarse. Sentimento que se intensificou ainda mais durante o restante do show. Os músicos chegaram com “American Idiot”, hit que avacalha o sonho americano. Foi quando trocaram o verso “eu não faço parte de uma agenda caipira” por “eu não faço parte de uma agenda MAGA”, em uma crítica a Donald Trump e seu lema “torne a América grandiosa de novo” (“make América great again”). Ao fim da faixa, o vocalista Billie Joe disse: “Feliz Dia da Independência, Brasil”.  Outra letra levemente alterada foi “Holiday”, que veio logo em seguida. O cantor trocou "Califórnia" por "São Paulo", no trecho que faz críticas ao "representante local". Depois, emendou em outro hit de arrepiar, “Know your enemy”, que incendiou ainda mais as várias rodinhas de bate-cabeça espalhadas pela plateia. A convite de Billie, uma fã subiu ao palco em “Know Your Enemy” para cantar junto dele. Além de se jogar de corpo e alma, a fã pôde beijar o ídolo na bochecha e abraçá-lo, em momento super carismático.  Fã sobe ao palco para cantar ‘Know Your Enemy’ com Green Day Durante a fase inicial da apresentação, o palco também estava ocupado por uma enorme estrutura que replicava a capa de um dos discos mais icônicos do grupo, “American Idiot” (2004): uma mão que segura um coração humano.  Sinalizadores de cor verde foram erguidos pela plateia em vários momentos. Os fãs também ergueram uma bandeira da Palestina. Por falar em bandeira, em “Hitchin' a Ride”, Billie pegou uma do Brasil ilustrada com o nome da banda. Além de exibir seu gogó majestoso que aguenta faixas gritadas, Billie toca guitarra e faz graça com gaita. Ele é realmente um showman. Sabe bem como contagiar os fãs. Brinca com a câmera, dança, solta aspas de efeito e é carismático.  Vocalista do Green Day pega bandeira do Brasil com nome da banda O baterista Tré Cool e o baixista Mike Dirnt não ficam atrás no tom eletrizante, sendo ovacionados não apenas pelos solos arrastados, como também pela maneira como fazem caras e bocas enquanto brincam com os fãs.  Os telões também foram um show à parte. Começaram com imagens de várias eras da banda e, ao longo do show, trouxeram jogos de câmera super interativos — às vezes, acompanhados de cores dos discos. Além da postura divertida que assume no palco, o trio faz questão de engrandecer o tom crítico de suas letras políticas. “Nós já estamos cheios desses políticos, desses bastardos fascistas. Então não queremos saber mais deles, não esta noite, não no Dia da Independência”, disse Billie. Em outro momento, ele celebrou Iggy Pop e Bad Religion, que se apresentaram no dia. Green Day toca hit ‘Wake me up when September ends’ no The Town Os músicos passaram por várias fases da carreira. Emocionaram principalmente com a sensação de nostalgia emanada por hits como “Boulevard of Broken Dreams”, “21 Guns”, “Wake Me Up When September Ends” e “Jesus of Suburbia”.  Mas a energia não caiu em momentos da era atual (do álbum “Saviors”). É o caso, por exemplo, de “Bobby Sox”, popularmente considerada uma espécie de hino bissexual.  O show terminou ao som de “Time of your life”, com clima de emoção. Mesmo não estando em seu auge, o Green Day segue efervescente.  Dá para entender o porquê a banda é tão relevante para a história do pop punk. Os músicos são a personificação do estilo: rebeldia, crítica, atitude e som rasgado. Viva o dia verde. Público faz coro ao som de 'Basket Case' do Green Day Cartela resenha crítica g1 g1 VÍDEOS The Town 2025: 2º dia

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/the-town/2025/noticia/2025/09/08/green-day-poe-the-town-no-bolso-em-show-catartico-que-critica-trump-e-traz-essencia-punk.ghtml


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