Mesmo com queda nos casos respiratórios, Covid segue como vírus que mais mata no AM, aponta FVS

  • 05/05/2025
(Foto: Reprodução)
Boletim da FVS aponta queda de 32% nos casos de SRAG por vírus respiratórios, mas Covid-19 ainda lidera número de mortes no estado. Doenças respiratórias no Amazonas. Divulgação/SES-AM Casos e mortes por vírus respiratórios apresentaram queda no Amazonas entre 1º de janeiro e 3 de maio de 2025, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP). O boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (5) mostra redução nos registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por vírus respiratórios. Durante o período, foram notificados 1.274 casos de SRAG no estado. Desses, 433 foram provocados por vírus respiratórios — uma queda de 32,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 609 casos. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp As mortes também diminuíram: foram 26 óbitos em 2025, contra 35 no mesmo intervalo de 2024 — redução de 27,8%. Mesmo com a queda, a Covid-19 segue como principal causa de morte entre os vírus respiratórios, com 20 dos 26 óbitos registrados neste ano. Também foram registradas 3 mortes por influenza A, 2 por influenza B e 1 por parainfluenza. Faixas etárias mais afetadas Nas últimas três semanas, os grupos mais atingidos pela SRAG foram: Pessoas com 40 a 59 anos ou com 60 anos ou mais (24%); Crianças de até 4 anos (18%); Crianças de 5 a 9 anos (9%); Jovens e adultos de 10 a 39 anos (3%). Vírus mais identificados No mesmo período, os vírus mais detectados em amostras analisadas pelo Lacen-AM foram: Influenza A (40,8%) Rinovírus (39,2%) Influenza B (17,6%) Adenovírus (7,3%) Coronavírus (SARS-CoV-2) (0,2%) Atendimento e prevenção Segundo a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a rede estadual conta com 17 unidades de referência com equipes capacitadas para triagem, testagem, exames laboratoriais e tratamento adequado dos casos de SRAG. A orientação é que casos leves de síndromes gripais sejam atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Situações mais graves devem ser encaminhadas para unidades hospitalares. A FVS-RCP reforça que medidas simples ajudam a prevenir a disseminação de vírus respiratórios, como: Higienização frequente das mãos Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar (etiqueta respiratória) Evitar aglomerações Uso de máscara por pessoas sintomáticas, profissionais de saúde e grupos de risco Proteção de crianças menores de seis meses O órgão destaca ainda a importância da vacinação contra Covid-19 e Influenza, disponível para o público elegível em todo o estado, como forma de prevenir complicações graves.

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2025/05/05/mesmo-com-queda-nos-casos-respiratorios-covid-segue-como-virus-que-mais-mata-no-am-aponta-fvs.ghtml


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